quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O SIGNO DE ESCORPIÃO E SEU REGENTE PLUTÃO, COMO USAR SUA VIBRAÇÃO DE FORMA MULTIDISCIPLINAR.




 por: Maria Cristina de Lucca
musicoterapeuta e psicoterapeuta junguiana

 Os planetas receberam os nomes de deusas e deuses da mitologia, que segundo Jung são arquétipos que interagem em nossa vida cotidiana através de um processo chamado sincronicidade.
Na mitologia romana Plutão é o deus dos mortos, e seu correspondente na mitologia grega é Hades. 
 A astrologia considera o trânsito de Plutão que rege Escorpião, como períodos de morte psicológica e perdas. Esse arquétipo na psicologia não é diferente, Plutão/Hades representam nossos ciclos de vida-morte-vida, onde crenças limitantes, pensamentos, comportamentos, situações etc tem a possibilidade de morrer para que o novo possa nascer.
São períodos que nos sentimos na escuridão da alma. Nesses momentos não há muito o que fazer, exceto olhar para dentro, enxergar nossos demônios interiores e voltar para o “cais de porto”, ou seja a consciência, o racional, e transformar em luz.


“Quando tá escuro e ninguém te ouve
Quando chega a noite e você pode chorar
Há uma luz no túnel dos desesperados
Há um cais de porto pra quem precisa chegar...”
(Lanterna dos Afogados – Paralamas do Sucesso)

Esse ciclo, no entanto, não se completa sozinho, ele é um processo. Para não perdemos os frutos dessa imersão em nossa escuridão pessoal, faz-se necessário que possamos olhar o que gostaríamos de mudar, confessá-los a nós mesmos, para então esclarecer-nos a esse respeito, educar em nós o que limita essa mudança, e finalmente entrarmos na fase de transformação interior.


“...É que o meu eu este tão desconhecido

Jamais será traído pois este mundo sou eu...”
( A Majestade o Sabiá – Chitãozinho e Xororó)

O trecho da música acima é para lembrar que quando falamos em escuridão, sombra, não significa algo ruim ou que não nos pertence e que de repente nos toma, muito ao contrário, é parte nossa ainda eclipsada, um eu desconhecido com o potencial de trazer a vida não vivida.



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